O Estudo da Sentinela, «Artigo 49», Semana de 10 a 16 de fevereiro de 2025, “Que todo aquele que reconhece o Filho e demonstra fé nele tenha a vida eterna”, Responde.

O Estudo da Sentinela, «Artigo 49», 10-16-fevereiro-2025, “Que todo aquele que reconhece o Filho e demonstra fé nele tenha a vida eterna”, Responde.

“Que todo aquele que reconhece o Filho e demonstra fé nele tenha a vida eterna” (JOÃO 6:40).

1. O que algumas pessoas pensam da ideia de viver para sempre?

Para algumas pessoas, a ideia de viver para sempre pode parecer pouco atraente ou até mesmo impossível, mas pensam assim porque não sabem o que Jeová promete sobre a vida eterna. Em João 3:16, é destacado o amor de Deus, que deu seu Filho para que os crentes pudessem viver para sempre.

A vida eterna, segundo a Bíblia, não é simplesmente uma extensão da existência humana tal como a conhecemos hoje, com problemas e limitações, mas uma vida em perfeitas condições, como aquela que Deus tinha em mente desde o início.

2. O que João capítulo 6 diz sobre a vida eterna? (João 6:39, 40).

De acordo com esses versículos, Jesus destacou que a ressurreição e a vida eterna fazem parte do propósito de Deus para a humanidade. Estas palavras reafirmam a promessa mencionada em outras partes da Bíblia, onde é mostrado o desejo de Deus de devolver a vida àqueles que ama. A ressurreição não só simboliza o poder de Jeová sobre a morte, mas também a sua justiça e o seu amor, ao lembrar-se de cada pessoa fiel que já viveu.

A multidão que ouviu Jesus naquele dia pode ter esperado milagres físicos imediatos, como o fornecimento de alimentos, mas Jesus voltou a sua atenção para algo mais importante: a ressurreição e a vida eterna.

3. De acordo com João 6:51, o que Jesus ensinou sobre si mesmo?

Neste versículo, Jesus se identificou como “o pão vivo que desceu do céu” e explicou que quem “comer deste pão viverá para sempre”. Isto significa que, tal como Maná alimentou fisicamente os israelitas no deserto, Jesus tem o poder de dar vida eterna.

No entanto, há uma diferença fundamental: enquanto o maná era um alimento temporário, Jesus oferece algo eterno e espiritual. Jesus explicou que este “pão” se refere ao seu sacrifício, pois menciona que o pão que ia dar era a sua carne.

Isto aponta para a sua morte sacrificial para resgatar a humanidade do pecado e da morte. Embora este ensinamento tenha sido difícil de aceitar por muitos dos seus ouvintes, para aqueles de nós que têm fé em Jesus, ele representa a base da esperança da vida eterna.

“O PÃO VIVO” E SUA CARNE

4. Por que alguns ficaram escandalizados quando ouviram o que Jesus disse?

Alguns ficaram escandalizados ao ouvir Jesus porque interpretaram literalmente suas palavras sobre comer sua carne e beber seu sangue. Na cultura judaica, essas ideias não eram apenas incomuns, mas contradiziam os seus princípios religiosos.

Jesus, porém, falou simbolicamente do sacrifício que faria ao dar a vida pela humanidade. Na verdade, comer a sua carne e beber o seu sangue representa o ato de exercer fé no seu sacrifício e depender completamente dele para obter a vida eterna. É por isso que Jesus disse que aqueles que não o fizessem “não teriam vida neles”.

5. Por que sabemos que Jesus não estava pedindo às pessoas que bebessem seu sangue literal?

Jesus usou linguagem figurada para enfatizar a importância do seu sacrifício, que daria vida à humanidade. A proibição divina de consumir sangue foi estabelecida na aliança com Noé e reforçada na lei mosaica, indicando que o sangue representa a vida. Jesus honrou essas leis e nunca teria pedido nada que as violasse.

O propósito de suas palavras era ensinar que, para obter a vida eterna, era essencial exercer fé em seu sacrifício. Ao “comer a sua carne” e “beber o seu sangue” num sentido simbólico, os ouvintes aceitaram que a sua morte seria o meio de reconciliar a humanidade com Deus.

6. O que mais nos ajuda a entender que Jesus estava falando figurativamente quando disse para comermos a sua carne e bebermos o seu sangue?

Jesus costumava usar ilustrações para transmitir verdades espirituais profundas. Em João 4, a “água viva” que ele prometeu à mulher samaritana simbolizava as bênçãos eternas que resultam da aceitação da sua mensagem e do exercício da fé. Da mesma forma, em João 6, “comer a sua carne” e “beber o seu sangue” representava a aceitação plena do seu sacrifício.

Esta abordagem simbólica também se enquadra na forma como Jesus ensinava, usando exemplos do quotidiano para explicar princípios espirituais mais elevados. Este método não só facilitou a compreensão de conceitos complexos, mas também destacou a importância de olhar além do literal para compreender o significado espiritual.

DIFERENÇAS ENTRE DUAS OCASIÕES

7. O que alguns dizem sobre o que Jesus disse em João 6:53?

Algumas pessoas religiosas acreditam que as palavras de Jesus em João 6:53, sobre comer a sua carne e beber o seu sangue, estabelecem a base para a celebração da Ceia do Senhor. Isso porque durante a Última Ceia, Jesus usou expressões semelhantes, conforme registrado em Mateus 26:26-28. No entanto, existem diferenças significativas entre os dois ensinamentos.

8. Quais são algumas diferenças entre estas duas ocasiões? (Veja também imagens).

As palavras de Jesus em João 6:53-56, e aquelas que ele falou ao instituir a Ceia do Senhor, variam de várias maneiras. Primeiro, as palavras de João 6 foram proferidas na Galiléia, diante de uma multidão, no ano 32.

Esta multidão não procurava orientação espiritual, mas sim satisfação de necessidades materiais. As suas reações, como perder a fé em Jesus e abandoná-lo, mostram que não estavam preparados para compreender os seus ensinamentos profundos.

Em contrapartida, a Ceia do Senhor foi instituída em Jerusalém, um ano depois, diante de um público muito diferente, os 11 Apóstolos fiéis. Embora não compreendessem completamente o simbolismo da refeição, permaneceram ao lado de Jesus durante as suas provações, permitindo-lhe elogiá-los pela sua lealdade.

Estas diferenças reforçam que as palavras de João 6 não são a base da Ceia do Senhor, mas sim um ensinamento sobre aceitar o sacrifício de Jesus para obter a vida eterna.

ILUSTRAÇÃO

Série de imagens: 1. Jesus falando para uma multidão. Alguns dos que ouvem murmuram e outros ficam escandalizados. 2. Jesus estabelecendo a Ceia do Senhor com seus fiéis apóstolos.

João capítulo 6 menciona o que Jesus disse a uma multidão de judeus na Galiléia (à esquerda). Um ano depois, ele falou ao seu pequeno grupo de apóstolos fiéis em Jerusalém (à direita). (Ver parágrafo 8).

AS PALAVRAS DE JESUS ​​E DE VOCÊ

9. A quem se aplicam as palavras que Jesus disse na Ceia do Senhor?

Jesus explicou na Ceia do Senhor que o pão representava o seu corpo, e o vinho o seu sangue derramado na nova aliança. Esta aliança é dirigida especificamente aos israelitas espirituais, que são chamados para governar com Cristo no céu. De acordo com Hebreus 8:6,10, esta aliança é superior à anterior e é estabelecida com a “casa de Israel”, que simboliza os seguidores ungidos.

Naquela época, os apóstolos não conseguiram compreender tudo o que essas palavras implicavam, mas, mais tarde, ao receberem o espírito santo, compreenderam que estavam destinados a fazer parte do reino celestial de Cristo. Em João 14:2,3, vemos que o próprio Jesus lhes havia prometido um lugar com ele no céu, o que ele cumpriu após a sua ressurreição.

10. Qual é outra diferença entre o que Jesus disse na Galiléia e o que ele disse durante a Ceia do Senhor? (Veja também a imagem).

Outra diferença entre as palavras de Jesus na Galiléia e durante a Ceia do Senhor é o grupo ao qual elas se aplicam. Na refeição, Jesus dirigiu-se exclusivamente ao “pequeno rebanho” de futuros governantes celestiais, que participariam do pão e do vinho como símbolos de seu corpo e sangue.

Este grupo começou com os apóstolos fiéis presentes na época, mas mais tarde incluiria outros ungidos que seriam chamados para fazer parte do reino celestial. 

Por outro lado, na Galiléia, Jesus falou a uma multidão que incluía tanto seguidores fiéis como pessoas interessadas. Suas palavras aplicavam-se ali a todos os que poderiam se beneficiar de seu sacrifício, abrindo a porta para a esperança da vida eterna, quer no céu, quer na terra.

ILUSTRAÇÃO

Um irmão comendo pão durante a Ceia do Senhor.

Os que comem o pão e bebem o vinho na Comemoração constituem um grupo pequeno, mas “todos” que demonstram fé em Jesus podem receber a vida eterna. (Ver parágrafo 10).

11. Como sabemos que a bênção de que Jesus falou na Galileia não se destinava a um grupo limitado de pessoas?

A bênção de que Jesus falou na Galiléia não se restringiu a um pequeno grupo de pessoas como aquelas que participaram da Ceia do Senhor. Na Galiléia, Jesus se concentrou na esperança da vida eterna, que estaria ao alcance de todos, inclusive dos que morreram, pois prometeu a ressurreição no último dia.

Nas suas palavras de João 6:51, Jesus afirmou que “o pão que eu vou dar para que o mundo viva é a minha carne”. Isto indica que seu sacrifício serviria para dar vida a toda a humanidade, não apenas a um pequeno número de ungidos. Além disso, João capítulo 6 usa termos como “aquele que” e “todos”, destacando que qualquer pessoa pode se beneficiar do sacrifício de Jesus se exercer fé nele.

12. O que é necessário para receber a vida eterna de que Jesus falou na Galiléia?

Jesus deixou claro que receber a vida eterna não é automático ou garantido para toda a humanidade. Em vez disso, para receber esse privilégio, você deseja exercer fé constante e ativa nele. Isto é simbolizado pela frase “coma o pão”, que representa aceitar o sacrifício de Jesus e viver de acordo com a sua vontade.

Para receber a vida eterna é necessário demonstrar uma fé profunda que vai além de palavras ou crenças, expressando-se em obras e obediência aos ensinamentos de Jesus.

13. O que era necessário para ser um verdadeiro discípulo de Jesus?

A maioria das pessoas que seguiram Jesus na Galiléia o fizeram por razões superficiais: estavam interessadas nos milagres, nas curas e no alimento que ele poderia lhes proporcionar. No entanto, Jesus mostrou-lhes que tornar-se um verdadeiro discípulo exigia um compromisso mais profundo.

Não bastava receber benefícios materiais; Era preciso “ir” até ele, ou seja, aceitar seus ensinamentos e obedecê-los no dia a dia. Isto envolvia colocar em prática tudo o que Jesus ensinou, mesmo quando suas palavras não correspondiam às expectativas ou desejos pessoais.

Jesus não veio à terra para atender apenas às necessidades físicas das pessoas, mas para oferecer-lhes a oportunidade de ter um relacionamento espiritual com ele e com seu Pai.

14. O que precisamos fazer para nos beneficiarmos da carne e do sangue de Jesus?

Jesus deixou claro que somente aqueles que demonstrassem fé em sua carne e em seu sangue poderiam se beneficiar de seu sacrifício. Este ato de fé não é passivo, mas ativo, pois exige acreditar no resgate e permitir que essa crença influencie todos os aspectos da vida.

João 6:40 explica que aqueles que olham com fé para o Filho terão vida eterna, enquanto Efésios 1:7 destaca que graças ao seu sangue, podemos receber o perdão dos pecados. Esta fé não se limita ao conhecimento intelectual, mas deve refletir-se em ações concretas que demonstrem gratidão e confiança no sacrifício de Cristo.

15, 16. De que benefícios nos lembra João capítulo 6?

O capítulo 6 de João destaca a imensa bondade e amor de Jesus para com a humanidade. Seu trabalho na Galiléia, curando doenças, alimentando fisicamente as multidões e ensinando verdades espirituais, reflete seu cuidado com o povo. No entanto, a sua mensagem principal centra-se em que ele é o “pão da vida”.

Isso significa que somente através do seu sacrifício é possível obter a vida eterna. Este capítulo também distingue benefícios para dois grupos: as “outras ovelhas” e os ungidos. As “outras ovelhas” não participam do pão e do vinho durante a Ceia do Senhor, mas beneficiam-se da carne e do sangue de Jesus.

Por outro lado, os ungidos, ao participarem do pão e do vinho, mostram que têm parte no novo pacto e na esperança celestial. Em resumo, o capítulo 6 de João assegura-nos que a fé em Jesus é o caminho para a vida eterna, uma esperança aberta a todos.

COMO VOCÊ RESPONDERIA?

O que devemos fazer para viver para sempre?

Para viver para sempre, devemos demonstrar fé em Jesus e no seu sacrifício redentor, como ele explicou em João 6:40,53.

Quais são algumas diferenças entre o que Jesus disse em 32 DC e o que ele disse na Ceia do Senhor em 33 DC?

No ano 32, Jesus falou de uma bênção aberta para todas as pessoas, enquanto na Ceia do Senhor no ano 33, ele se concentrou no “pequeno rebanho”, indicando que somente eles deveriam participar do pão e do vinho.

Embora as outras ovelhas não devam comer o pão nem beber o vinho da Comemoração, que esperança maravilhosa têm elas, segundo João, capítulo 6?

As ovelhas que não participam do pão e do vinho têm a esperança de receber a vida eterna demonstrando fé no sacrifício de Jesus.

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