Estudo do Livro da congregação, Semana de 20 a 26 de janeiro de 2025, Capítulo 21, parágrafos 8-13 e quadro na página 169. Respostas.
Estudo do Livro de Congregação, 20 a 26 de janeiro de 2025, capítulo 21, parágrafos 8 a 13 e quadro na página 169. Respostas.
Estudo bíblico de congregação (30 minutos) bt cap. 21 parágrafos. 8-13 e caixa na pág. 169.
8, 9. a) O que forçou Paulo a mudar os seus planos de viajar para a Síria?
Paulo pretendia viajar de Cencréia para a Síria, e de lá continuar até Jerusalém para entregar a ajuda que havia arrecadado para os irmãos necessitados. Contudo, seus planos foram interrompidos porque os judeus tramaram uma conspiração contra ele.
Provavelmente estes homens, ao saberem ou imaginarem que Paulo embarcaria em Cencréia, planejaram aproveitar a oportunidade para atacá-lo. Esta mudança de planos demonstra a constante oposição e perigo que Paulo enfrentou no seu ministério. Apesar destes obstáculos, a sua determinação e fé não vacilaram.
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Atos 20:3 mostra como Paulo enfrentou grandes desafios para sua fé. Apesar dos perigos, ele não desanimou, mas procurou caminhos para continuar a sua missão. Isto nos lembra que mesmo quando enfrentamos dificuldades, sempre há maneiras de avançar com a ajuda de Jeová.
Em Romanos 15:25,26, vemos como Paulo estava focado em ajudar seus irmãos necessitados em Jerusalém. Isto nos ensina a importância de sermos generosos e apoiarmos aqueles que passam por dificuldades, assim como fez a congregação cristã do primeiro século.
8, 9. b) Por que os judeus odiavam Paulo?
O ódio dos judeus por Paulo vinha da sua firmeza em pregar sobre Jesus como o messias, algo que eles não aceitavam. Além disso, consideravam-no um apóstata, visto que anteriormente ele havia sido um fariseu proeminente e agora promovia ensinamentos que, segundo eles, eram contra a Lei.
Outra razão foi que a sua pregação teve um impacto significativo em Corinto, onde Crispo, líder da sinagoga, tornou-se cristão. Isto provavelmente alimentou a hostilidade, pois representou uma perda significativa para eles. Frustrados, eles até tentaram acusá-lo diante de Gálio, o procônsul da Acaia, mas não conseguiram, o que aumentou a raiva e a determinação de detê-lo.
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Houve também conflitos jurídicos, pois os judeus tentaram acusar Paulo diante de Gálio, o procônsul da Acaia, de violar as leis judaicas. No entanto, Gálio rejeitou as acusações e isto irritou ainda mais os judeus, pois eles sentiram que as suas tentativas de obter Paulo tinham falhado.
Em Atos 18:7,8, vemos como a verdade pode tocar corações sinceros, até mesmo de pessoas com crenças firmes como Crispo. Este exemplo encoraja-nos a não subestimar o poder da mensagem cristã, pois ela pode mudar vidas, mesmo quando parece improvável.
A reação dos judeus a Paulo em Atos 18:12-17 demonstra como pode surgir oposição quando defendemos a nossa fé. No entanto, assim como Paulo, temos de ser corajosos e confiar que Jeová nos guiará em tempos de adversidade.
10. Por que Paulo não pode ser chamado de covarde por não ter ido a Cencréia?
A decisão de Paulo de evitar Cencréia não foi um ato de covardia, mas sim uma demonstração de prudência e responsabilidade. Ele não estava sozinho; Ele carregava consigo uma valiosa coleção para os irmãos necessitados em Jerusalém, de modo que expor esse dinheiro ao perigo teria sido irresponsável.
Além disso, ele sabia que inimigos determinados a matá-lo o aguardavam em Cencréia. Embora viajar por terra também envolvesse riscos, como ladrões nas estradas e perigos nas pousadas, Pablo decidiu enfrentar esses desafios em vez de arriscar uma certa emboscada no porto. Por outro lado, não viajava sozinho, estava acompanhado de vários irmãos, o que não só lhe dava segurança, mas também a possibilidade de continuar a cumprir o seu ministério apesar das dificuldades.
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Paulo não pode ser chamado de covarde por não ter ido a Cencréia porque decidiu priorizar a sua segurança e a dos fundos que lhe foram confiados. Embora viajar por terra também acarretasse riscos, ele considerava preferível enfrentar esses perigos ao que o esperava em Cencréia. Além disso, ele não viajava sozinho, mas estava acompanhado por Aristarco, Caio, Segundo, Sópatro, Timóteo, Tíquico e Trófimo, o que também contribuiu para a sua segurança.
Atos 20:3,4 nos ensina que tomar decisões prudentes não é um ato de covardia, mas de sabedoria. Tal como Paulo, podemos encontrar formas de cumprir as nossas responsabilidades e ao mesmo tempo minimizar riscos desnecessários.
A companhia de colaboradores fiéis, mencionada em Atos 20:4, mostra que o apoio de irmãos na fé é de grande ajuda para enfrentar perigos ou desafios. Isto sublinha a importância de trabalharmos juntos em nossos objetivos espirituais.
Paulo mostrou que coragem não significa ignorar o perigo, mas enfrentá-lo com prudência e confiança em Jeová. Seu exemplo nos incentiva a sermos sábios em decisões difíceis, pensando tanto em nossa segurança quanto em nossas responsabilidades.
11. Que medidas tomamos para nos proteger e que exemplo Jesus nos deu?
Assim como Paulo, os cristãos hoje são cautelosos quando se empenham na obra de pregação. Ser prudente não significa falta de fé, mas sim sabedoria e respeito pelas responsabilidades que temos. Nas zonas onde possa haver perigo, vamos em grupo, ou acompanhados, o que reforça a nossa segurança.
Também evitamos nos expor desnecessariamente, principalmente em casos de perseguição. Jesus nos deixou um exemplo claro. Quando seus inimigos tentaram matá-lo, ele tomou medidas para se proteger, como se esconder ou evitar estar em público. Isso não significava que ele tivesse medo, mas que valorizava sua vida para poder continuar cumprindo a missão que Jeová lhe confiara.
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Ao participar do Ministério, para nos protegermos costumamos tomar medidas como ir em grupos ou pelo menos com outra pessoa, principalmente quando pregamos em determinadas áreas. Também em caso de perseguição tomamos cuidado para não nos arriscarmos.
O exemplo de Jesus mostra que ele também tomou precauções. Certa vez, em Jerusalém, quando seus inimigos coletavam pedras para apedrejá-lo, Jesus se escondeu e saiu do templo.
Em outra ocasião, quando os judeus conspiraram para matá-lo, ele parou de andar em público entre os judeus e foi para a região próxima ao deserto. Esse comportamento mostra que, quando necessário, Jesus tomou medidas para se proteger e assim cumprir o que Jeová o havia incumbido de fazer.
João 8:59 mostra como Jesus tomou medidas para se proteger, não por falta de coragem, mas para cumprir a obra que Jeová lhe havia confiado. Este exemplo nos ensina a ser prudentes e priorizar nossa missão sem nos expor desnecessariamente.
Mateus 10:16 nos lembra de sermos “sábios como as serpentes” e “simples como as pombas”. Este Conselho incentiva-nos a sermos cautelosos e sábios ao enfrentarmos perigos, ao mesmo tempo que mantemos a nossa pureza e foco na obra de Jeová.
Em João 11:54, Jesus mostrou que retirar-se de uma situação perigosa não é falta de fé, mas sim um ato de prudência para continuar cumprindo seu ministério. Este exemplo motiva-nos a sermos equilibrados e responsáveis na nossa pregação.
12, 13. a) Como os irmãos se sentiram quando Êutico foi ressuscitado?
Quando Paulo ressuscitou Êutico em Trôade, os irmãos foram grandemente consolados. Este milagre não só lhes devolveu um ente querido, mas também fortaleceu a sua fé e lembrou-lhes o poder de Jeová para restaurar a vida.
Imaginando o alívio e a alegria de ver alguém que consideravam perdido voltando para si, esse fato deve ter causado um enorme impacto emocional e espiritual naquela congregação. Foi uma prova visível do amor de Deus e da capacidade de cumprir as suas promessas de ressurreição, o que sem dúvida fortaleceu a sua esperança num futuro melhor.
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Atos 20:12 nos ensina que Jeová pode consolar mesmo nos momentos mais difíceis. Ver o poder de Deus em ação deu aos irmãos uma fé ainda mais forte.
Atos 20:6 mostra como Paulo e seus companheiros se esforçavam para permanecer juntos enquanto faziam o trabalho. Este exemplo nos lembra a importância de trabalharmos em equipe e apoiarmos uns aos outros no serviço a Jeová.
12, 13. b) Que esperança nos consola?
Embora milagres como o de Êutico não ocorram mais, temos uma firme esperança na ressurreição que nos conforta profundamente. Jesus prometeu em João 5:28,29 que “todos os que estão nas sepulturas” serão ressuscitados. Isto significa que os nossos entes queridos terão a oportunidade de voltar à vida, quer na Terra, sob um paraíso restaurado, quer no céu, para aqueles que têm esperança celestial.
A Bíblia assegura que esta ressurreição será definitiva, e aqueles que voltarem à vida terão a possibilidade de viver para sempre sem as limitações do pecado e da morte. Essa esperança nos dá consolo, força e motivação para continuarmos a confiar em Jeová, mesmo em tempos de perda.
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Nós também somos grandemente consolados pela esperança bíblica da ressurreição. Essa esperança nos assegura que aqueles que forem ressuscitados no novo mundo terão a oportunidade de viver para sempre, e aqueles que forem ressuscitados no céu para reinar com Jesus terão a imortalidade.
João 5:28,29 nos lembra que a ressurreição é uma promessa segura de Jeová. Saber que voltaremos a ver os nossos entes queridos dá-nos grande conforto e esperança.
Em 1 Coríntios 15:51-53, vemos que aqueles que reinam com Cristo terão imortalidade. Esta dádiva reflete o amor de Jeová e também fortalece a nossa confiança nas suas promessas.
Romanos 6:23 nos lembra que a morte é resultado do pecado, mas graças ao sacrifício de Jesus temos a esperança da vida eterna. Essa promessa nos enche de consolo e nos motiva a continuar servindo a Jeová com fé.
ANÁLISE BASEADA NA CAIXA: «PAULO ENTREGA AJUDA MATERIAL»
Depois do Pentecostes do ano 33, os cristãos de Jerusalém sofreram perseguições, saques e períodos de fome. Portanto, por volta do ano 49, os anciãos de Jerusalém comissionaram Paulo não apenas pregar aos gentios, mas também pedir-lhes que não se esquecessem de ajudar os pobres. Assim, Paulo organizou uma coleta nas congregações.
No ano 55, Paulo disse aos coríntios que seguissem as instruções que ele havia dado às congregações na Galácia para contribuir com algo que pudessem, todo primeiro dia da semana, para que nenhuma coleta fosse feita quando ele chegasse.
E antes, ele poderia enviar a Jerusalém os homens que eles aprovariam em suas cartas, para levarem esse gentil presente. Portanto, quando escreveu sua segunda carta para eles, ele os incentivou a ficarem de olho nas doações. Além disso, mencionou que os macedónios também dariam a sua contribuição.
Mais tarde, no ano 56, irmãos de diversas congregações reuniram-se para entregar os lucros. No final, Pablo viajou com 8 irmãos e assim evitou ser acusado de mau uso de doações e ao mesmo tempo tornou a viagem mais segura.
Diz-se que foi provavelmente nessa época que Paulo escreveu a carta aos humanos. Por outro lado, nos versículos 25 e 26 do capítulo 15 daquela carta, Paulo diz que o principal motivo de sua viagem a Jerusalém foi para entregar os fundos arrecadados. E foi isso que ele disse mais tarde perante o Governador Félix, conforme registrado em Atos 24:17: “Depois de muitos anos, vim trazer donativos aos da minha nação e fazer ofertas.”
Os cristãos de Jerusalém viveram tempos difíceis devido à fome, perseguições e saques, o que os levou a passar por necessidades materiais. Estas circunstâncias levaram a congregação a se organizar para apoiá-los. Os anciãos pediram a Paulo que não se esquecesse dos pobres. Em resposta, Paulo organizou uma coleta nas congregações e instruiu-as a que cada pessoa separasse as doações de acordo com suas posses.
No ano de 56, Paulo viajou acompanhado de 8 irmãos para entregar os fundos arrecadados. Esse grupo tornou a viagem mais segura e evitou que fossem levantadas acusações de uso indevido de doações. Um dos principais motivos da viagem de Paulo a Jerusalém foi para entregar esta ajuda material, demonstrando que o amor cristão não se expressa apenas com palavras, mas também com ações concretas.
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