TEXTO DIÁRIO, Hoje, quarta-feira, 15 de novembro de 2023, Jeová nunca comete injustiça (Deuteronômio 32:4).

Vamos examinar as escrituras todos os dias de 2023

Quarta-feira, 15 de novembro

Jeová nunca comete injustiça (Deut. 32:4).

No livro de Números lemos que Jeová condenou um israelita à morte por juntar lenha no sábado. Mas no Segundo Livro de Samuel lemos que, séculos mais tarde, Jeová perdoou o Rei David, apesar de este ter cometido adultério e homicídio (Núm. 15:32, 35; 2 Sam. 12:9, 13). Talvez nos perguntemos: “Por que Jeová perdoou a Davi pecados tão graves, mas condenou o outro homem por uma falta que não parece tão grave?” A Bíblia nem sempre dá todos os detalhes. Por exemplo, sabemos que Davi realmente se arrependeu de tudo o que fez (Sl 51:2-4). Mas que tipo de pessoa era o homem que desobedeceu à lei do sábado? Ele estava arrependido pelo que tinha feito? Você já desobedeceu a Jeová antes? Você recebeu avisos, mas os ignorou ou até rejeitou? A Bíblia não diz isso. No entanto, o que sabemos sobre Jeová é mais do que suficiente para confiar que ele “é justo em todos os seus caminhos” (Salmo 145:17). w22.02 2, 3 par. 3. 4.

Que efeito a imperfeição tem sobre nosso senso de justiça? (Veja a barra lateral “A imperfeição obscurece nosso senso de justiça”.)

A imperfeição obscurece nosso senso de justiça. Visto que Deus nos criou à sua imagem, não gostamos da injustiça (Gn 1:26). Mas, por sermos imperfeitos, podemos cometer erros no nosso julgamento, mesmo quando pensamos que temos todas as informações. Lembremo-nos, por exemplo, do que aconteceu com Jonas. Ele ficou muito irado quando Jeová decidiu mostrar misericórdia aos habitantes de Nínive (Jn 3:10-4:1). Contudo, graças à decisão de Jeová, mais de 120 mil ninivitas foram salvos. No final, foi Jonas quem errou, e não Jeová.

Por que Jeová não é obrigado a nos dar explicações?

Jeová não nos deve explicações, seres humanos. É verdade que, no passado, Jeová permitiu que alguns de seus servos tivessem uma palavra a dizer nas decisões que ele havia tomado ou que iria tomar. — Gên. 18:25; Jon. 4:2, 3. E às vezes ele explicava por que havia tomado determinada decisão (Jn 4:10, 11). Mas ele não tem obrigação de nos explicar por que faz as coisas. Ele é nosso Criador e não precisa de nossa aprovação para fazer nada, nem antes nem depois de fazê-lo (Is 40:13, 14; 55:9).

Em quem pode ser difícil confiarmos e por quê?

Certamente estamos convencidos de que Jeová sempre faz o que é certo. Mas podemos ter dificuldade em confiar nos seus representantes aqui na Terra. Talvez nos perguntemos se eles estão fazendo as coisas do modo de Jeová ou do seu próprio modo. Isso pode ter acontecido com algumas pessoas nos tempos bíblicos. Considere os exemplos do parágrafo 3. Um parente do homem que violou a lei do sábado pode ter se perguntado se Moisés consultou a Jeová antes de a sentença ser pronunciada. Algo semelhante pode ter acontecido com um amigo de Urias, o hitita. Davi havia cometido adultério com a esposa de Urias, e esse amigo pode ter se perguntado se Davi havia aproveitado sua posição como rei para escapar do castigo que merecia. A realidade é esta: não podemos dizer que confiamos em Jeová se não confiarmos nos seus representantes na Terra, em quem ele confia.

Que semelhança existe entre o que é mencionado em Atos 16:4, 5 e o modo como a congregação funciona hoje?

Hoje, Jeová usa o “escravo fiel e sábio” para dirigir a parte terrestre da sua organização. — Mat. 24:45. Assim como o corpo governante do primeiro século, esse escravo dirige o trabalho mundial e dá instruções aos anciãos congregacionais (leia Atos 16:4, 5). E os anciãos certificam-se de que estas instruções sejam seguidas nas congregações. Por seguirmos as instruções da organização e dos anciãos, mostraremos que confiamos no modo de Jeová fazer as coisas.

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